sexta-feira, 16 de agosto de 2013

O jornalismo que vive por trás do Festival

Marisol Santos

Nem só de diretores, atores e filmes é feito o Festival de Cinema de Gramado. Por trás das celebridades, existe uma legião de jornalistas que realiza a cobertura do evento. Desde os estagiários e estudantes, até os repórteres consagrados, o Festival é uma grande reunião dos profissionais da comunicação.

Para a jornalista Marisol Santos, âncora do Jornal do Almoço na RBS TV de Caxias do Sul, a experiência é extremamente enriquecedora. “As pautas do Festival de Cinema surgem todos os dias, em cada ano tem alguma coisa diferente que aparece, que movimenta. Neste ano, por exemplo, as causas sociais têm gerado grande mobilização”, disse a repórter.

Outro fator que torna o Festival de Cinema de Gramado inovador é a necessidade de encontrar pautas novas a cada ano, ao mesmo tempo em que é preciso resgatar os detalhes clássicos de uma forma diferente. “Além de precisarmos dar novo olhar sobre o que é tradicional, ainda precisamos fazer um resgate da história do evento, pois há uma parcela do público que desconhece ela”, relatou Marisol.

Já Roger Lerina, apresentador da TVCOM e colunista do jornal Zero Hora, considera a cobertura do evento como um privilégio para os jornalistas. “Cobrir o Festival, principalmente quando se vem ano a ano, é uma oportunidade de reencontrar colegas de profissão, saber o que estão fazendo, como estão produzindo seus conteúdos, podemos trocar experiências”, falou.

Lerina disse ainda que “poder acompanhar os filmes, e ter contato com quem circula por aqui, permite aos jornalistas criar um pensamento evolutivo sobre a trajetória do festival, bem como sobre o cinema brasileiro”. Finalizou dizendo que o Festival de Cinema de Gramado é um curso intensivo da profissão para os estudantes de Jornalismo e da área de Produção Audiovisual.

Eduarda Neves

Estudante do 2º semestre de Jornalismo

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