quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Coletiva discute os curtas Sanã e Os Irmãos Mai

Marcelo Pimentel, Carlos Eduardo Lourenço Jorge e Thais Fujinaga.


Terminou agora há pouco a coletiva que discutiu os filmes Sanã, do diretor Marcelo Pimentel, e Os Irmãos Mai, de Thais Fujinaga. O evento foi mediado pelo coordenador de debates do festival, Carlos Eduardo Lourenço Jorge.

Ambos os curtas têm em comum a conexão do cenário onde são gravados e os personagens, que são crianças, mas  Sanã é um documentário enquanto Os Irmãos Mai é um filme de ficção.

Pimentel contou que encontrou o menino Sanã no Maranhão, local indicado por amigos. Lá conheceu a isolada Ilha dos Lençóis, conhecida pelo grande número de pessoas albinas. O personagem principal e o cenário retratam a introspecção do menino, desejada pelo diretor. Sanã, apelido do menino e nome do curta, costuma brincar sozinho e não conversa muito. As dunas de areia e as grandes e vazias distâncias, fala Pimentel, dão um ar de isolamento para a obra.


A cidade de São Paulo é o cenário do curta de Thaís. Os irmãos Mai, dois meninos chineses, saem em busca de um presente para a sua avó. O centro de São Paulo, local por onde passam, por vezes altera o humor dos garotos, criando conflitos. A diretora exemplifica lembrando os momentos onde os carros e os sons da cidade deixam os meninos nervosos. Apesar de não ser um documentário, Thais se inspirou em personagens reais: “busquei na realidade elementos para compor a ficção”.


Lucas P. de Quadros, Acadêmico do 6° semestre de Jornalismo.

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